Março Vermelho: mês de sensibilização sobre o câncer de rim

A campanha Março Vermelho tem como propósito sensibilizar a sociedade sobre o câncer de rim, também conhecido como hipernefroma ou adenocarcinoma renal, uma forma de carcinoma que pode ar despercebida por longos períodos e apresenta complicações específicas. Além disso, visa informar sobre os cuidados necessários para preservar a saúde renal.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que entre 2023 e 2025 ocorram cerca de 704 mil novos casos de câncer no Brasil. A campanha representa uma oportunidade para compartilhar informações sobre a doença com amigos, familiares e colegas, incentivando a prática de autocuidado e a realização de check-ups regulares para a detecção precoce de diversos tipos de câncer. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e melhora os prognósticos.
Os rins são órgãos vitais do sistema urinário, responsáveis pela filtragem do sangue e controle da concentração de substâncias. Portanto, é essencial adotar medidas de prevenção, como manter-se hidratado, reduzir o consumo de sal, seguir uma dieta equilibrada, evitar o tabagismo, praticar atividades físicas, controlar o peso e a pressão arterial, além de realizar exames de rotina.
As funções renais incluem a eliminação de toxinas do sangue, regulação da formação de sangue e ossos, controle da pressão arterial e equilíbrio químico e hídrico do corpo. É importante observar que muitos problemas renais podem ser assintomáticos por um período.
Em 2018, o câncer de rim representou 2,2% dos novos casos de neoplasias, sendo mais comum em indivíduos entre 50 e 70 anos e duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. Este é o tumor urológico mais letal, com uma taxa de mortalidade de até 40%.
Existem vários subtipos de câncer renal, incluindo carcinoma de células renais claras, carcinoma papilar de células renais, carcinoma cromófobo de células renais e outros tipos raros. Os fatores de risco incluem tabagismo, obesidade, idade avançada, hipertensão arterial, histórico familiar da doença, insuficiência renal, entre outros.
A maioria das pessoas com câncer renal não apresenta sintomas, sendo muitos tumores diagnosticados incidentalmente durante exames de rotina. No entanto, os sintomas podem incluir sudorese noturna, presença de sangue na urina, dor lombar, fadiga, perda de peso e outros. É importante procurar um nefrologista caso apresente sinais sugestivos da doença.
O tratamento do câncer renal é individualizado, dependendo do tipo e estágio da doença. Pode incluir terapias locais, como ablação e nefrectomia, e tratamento sistêmico, como terapia-alvo, imunoterapia e quimioterapia.
Fonte: Assessoria de Marketing, com informações obtidas em: Instituto Nacional de Câncer: Ministério da Saúde; e Fundação Mudes.